Carlos
Nobre, secretário de Políticas e Programas
de Pesquisa e Desenvolvimento do MCTI
(Foto:
Eduardo Cesar/Fapesp)
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O projeto
de criar no Brasil o primeiro centro nacional voltado à oceanografia deve sair
do papel até o fim do primeiro semestre deste ano, de acordo com Carlos Nobre,
secretário de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento do Ministério
da Ciência e Tecnologia e Inovação (MCTI).
O climatologista disse ao G1, na última semana, que a proposta, apresentada no ano passado, tramita atualmente por ministérios, como o da Casa Civil. “É uma questão de semanas ou de alguns meses. Já está na fase final”, disse.
O climatologista disse ao G1, na última semana, que a proposta, apresentada no ano passado, tramita atualmente por ministérios, como o da Casa Civil. “É uma questão de semanas ou de alguns meses. Já está na fase final”, disse.
O novo instituto dos mares deve receber
investimento de R$ 150 milhões nos primeiros quatro anos, montante que será
destinado à construção das novas instalações e também para operacionalização
dos centros.
Nobre explica que o novo órgão de pesquisa – que
funcionará de forma parecida com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, o
Inpe -- terá sedes espalhadas pelo litoral brasileiro, mas sua sede principal
ficará em Brasília. Ele não especificou quantas unidades seriam, nem quais
cidades receberiam um dos centros.
“O Brasil ainda não tem um órgão nacional de
pesquisas oceânicas, sendo que elas ficam concentradas apenas no sistema
universitário. A intenção é que o centro coordene o que já é feito dentro das
universidades”.
Apoio de navios
Com foco no Oceano Atlântico Sul, a nova instituição poderá contar com a atual frota de navios oceanográficos que são utilizados pela Marinha e por outras universidades.
Entre eles estão as duas embarcações que auxiliam
as operações cientificas e militares do Brasil na Antártica – os navios Almirante Maximiano e Ary Rongel – além do Alpha Crucis, que entrou em operação no ano
passado e foi adquirido por US$ 11 milhões em parceria da Universidade de São
Paulo com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).
Fonte: G1/Natureza
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