quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Cermangue apresentará trabalhos no VII Congresso Mundial do Meio Ambiente, em Marrocos



O Cermangue, representado pela  Coordenadora Flávia Mochel estará presente nos dias 09 e 14 de Junho de 2013, no VII Congresso Mundial do Meio Ambiente, a ser realizado no Palácio de Congresso de Marrakech (Marrocos), para a apresentação de dois trabalhos, já aprovados pela organização do evento.

 A discussão do congresso se dará em torno do tema “A educação ambiental no meio urbano e rural: em busca de maior harmonia”. O principal objetivo do WEEC é promover a discussão entre os envolvidos na educação ambiental e para a sustentabilidade: universidades, instituições públicas, ONGs, escolas, parques, redes temáticas, redes locais (local, regional, global), associações profissionais, institutos e centros de pesquisa, mídia, negócios, etc.

Confira a relação de trabalhos que serão apresentados pelo Centro de Recuperação de Manguezais-Cermangue no evento:

  •    Dança e performance para a educação ambiental na área de manguezal: Promoção da educação ambiental com linguagens corporais (Mochel, Ribeiro, Correa, Pinheiro, Reis)
        Área temática: Promoção da educação ambiental
  •     Jogos de educação ambiental para a proteção e recuperação de manguezais em cenários de mudanças globais: Desenvolvendo jogos de educação ambiental para a proteção de ecossistemas ambientais ( Mochel, Ribeiro, Correa)
        Área temática: Pedagogia e Aprendizado


Informações Gerais
VII Congresso Mundial do Meio Ambiente
Onde: Palácio de Congresso de Marrakech (Marrocos).
Dia: 09 a 14 de Junho de 2013

Mais informações acesse:  http://www.weec2013.org/en/

Por Dianna Ribeiro

Novos integrantes do Cermangue



O ano de 2012 foi cheio de grandes conquistas para o Centro de Recuperação de Manguezais – CERMANGUE. Em 2013 esperamos que seja ainda melhor. Todas essas conquistas só foram possíveis graças à colaboração de todos os membros.
 
Queremos deixar registrado o agradecimento por todos que já passaram pelo Cermangue e pelos novos que ainda virão. Desejamos sucesso para os oceanógrafos Ivanilson Fonseca e Clóvis Rocha, que agora assumem novos trabalhos, a Ewerton que irá assumir o trabalho de pesquisa e recuperação de manguezais no Cermangue, e a Paiva silva, que está encaminhando sua monografia. O Cermangue deseja também boas-vindas aos novos integrantes, Dimas Araújo e Ana Cássia, que farão parte desta nova caminhada.


terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Defeso do caranguejo-uçá: preservando a espécie, cultura e economia

O período de Defeso foi instituído pelo Ibama e visa proibir a captura predatória das espécies
Notícia retirada da página da UFMA 
 

Presente em tortas, salgadinhos, feito na casquinha. Do restaurante mais simples ao mais refinado, o caranguejo-uçá é uma especiaria que sai dos mangues para a mesa de muitos brasileiros das regiões litorâneas. Esse crustáceo é abundante nos Estados do Sergipe, Bahia, Pará e, principalmente, no Maranhão. Ele movimenta não apenas a economia, mas também é de fundamental importância para a cultura e para algumas religiões. Visando proteger esses crustáceos, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) instituiu o Defeso, que é o período de proteção à reprodução das espécies.

O Defeso foi instituído devido à vulnerabilidade dos caranguejos durante o seu período de reprodução. No fenômeno chamado de andada, os caranguejos saem, literalmente, andando em busca de seus parceiros para acasalar e ficam muito sensíveis, ocasionando uma intensa captura predatória, pois qualquer pessoa pode pegá-lo. Como explica a fundadora e coordenadora do Centro de Recuperação de Manguezais (Cermangue) na UFMA, professora Flávia Mochel, “nessa época, eles ficam andando e estão muito vulneráveis, qualquer pessoa pode apanhá-los. Quem não é profissional, vai catar qualquer um. Já quem conhece, tem o cuidado de apanhar só os machos. Mas até essa ação é perigosa, pois prejudica a reprodução, já que cada macho capturado na época da reprodução equivale a uma fêmea que não será fecundada. Há muitas fêmeas que ficam sem acasalar, comprometendo toda a estrutura social, pois com o crescimento demográfico e a queda na reprodução dos caranguejos, chegará um dia em que eles não mais conseguirão atender à demanda do mercado”, informa Flávia.

O Defeso do caranguejo-uçá tem algumas interrupções ao longo dos meses devido ao fato desse crustáceo ser importante para a economia. Em vez de ter três meses diretos de interrupção, o Defeso se dá em determinadas semanas. “O Defeso tem intervalos de respiros para a economia. Esses intervalos são determinados pelas marés, que são influenciadas pela lua. Na lua cheia e na lua nova é que a maioria dos caranguejos sai para acasalar”, enfatiza Flávia. Durante o período da andada, é terminantemente proibida a captura desses seres, pois eles ficam muito vulneráveis. “Os caranguejos ficam meio tontos durante a andada, não tem os mecanismos de defesa. Eles saem andando aos montes, isso pode prejudicar a preservação”, disse.

Em 2013, o Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) e o Ministério do Meio Ambiente (MMA) demarcaram os três períodos de Defeso: de 12 a 17 de janeiro e de 28 de janeiro a 2 de fevereiro; de 11 a 16 de fevereiro e de 26 de fevereiro a 3 de março; de 12 a 17 de março e de 28 de março a 2 de abril. Mas o Defeso não ocorre apenas entre janeiro e março, ocorre também em julho, agosto, setembro e outubro, período de desenvolvimento da espécie. Por ser um crustáceo, ele sai da casca, fica mole e extremamente vulnerável. Nesse período, ele está trocando a carapaça e dando a cria. Há Defeso nessa época também, pois se interferirem em seu processo de desenvolvimento ele não cresce, já que o caranguejo passa de 6 a 7 anos para ficar no tamanho adulto.

Segundo Flávia Mochel, proteger a reprodução desses crustáceos é importante por vários motivos: primeiro, por seu direito natural de viver, pois é um componente da biodiversidade do planeta. Além disso, ele tem grande importância socioeconômica. “O caranguejo é um recurso alimentar de grande representatividade em comunidades do litoral brasileiro. Há muitas receitas tradicionais e comidas típicas. A manutenção da espécie garante a biodiversidade ambiental, cultural e social, garantindo que as pessoas comam, comercializem e mantenham suas crenças. Esse recurso faz parte da economia de mercado no litoral brasileiro e o Maranhão é líder na maior área de manguezal e, consequentemente, em quantidade de caranguejos.

Contaminação

Além dos riscos que correm durante a reprodução, os caranguejos estão sendo alvo da contaminação de seu habitat natural; a população tem aumentado de forma rápida e os espaços territoriais estão sendo ocupados. A construção de casas em áreas de mangues está comprometendo a estrutura desse ambiente, por causa da poluição, diminuindo a reprodução de seres desse habitat. Em algumas regiões do país, como Ceará e Piauí, já houve uma exploração muito grande do caranguejo, ou seja, houve mais retiradas do que ele pôde repor de estoque, e hoje, esses Estados importam caranguejos do Maranhão. Para Flávia Mochel, não adianta apenas ter uma lei de defesa da reprodução se a população não tiver ciência dos riscos que a espécie sofre de entrar em extinção. “Só a lei não ajuda nada, tem que haver conhecimento da população. Só as pessoas podem ajudar censurando os estabelecimentos que comercializam o caranguejo na época do defeso e denunciar as práticas ilegais”, defende.

Além disso, a pesquisadora aponta que não existe o caranguejo de estoque, só fica estocada a carne para torta, mas o caranguejo em si, que se faz a caranguejada, só pode ser cozido vivo. Então, ao chegar a um estabelecimento onde estão servindo a caranguejada no período de defeso, é fundamental que o consumidor censure tal ação e ainda, não peça caranguejo nessa época, pois aumenta a demanda e impulsiona os comerciantes a venderem os crustáceos no tempo indevido.

Importância na preservação dos mangues

Os caranguejos se alimentam basicamente de folhas. Ao se alimentarem, eles trituram as folhas e permitem que animais menores se alimentem também. Eles são responsáveis, também, pela oxigenação do solo, pois ao fazerem suas tocas, revolvem o solo mais profundo e auxiliam na distribuição de nutrientes, que depois serão levados para o mar com as cheias e vazantes de maré. O caranguejo é importante para a manutenção dos manguezais, já que cerca de 68% das folhas ingeridas por esse caranguejo retornam na forma de partículas, maximizando em até 70% a eficiência da ação bacteriana. Dessa forma, o caranguejo-uçá consegue suprir o ambiente com biodetritos, seja por consumir ou por estocar as folhas em sua galeria, promovendo, assim, a retenção dessa matéria orgânica no manguezal e evitando sua exportação para ecossistemas adjacentes com a maré vazante.

“O caranguejo é extremamente útil, importante para o homem e para o meio ambiente. Ele faz a reciclagem das matérias orgânicas dos manguezais. Ele faz parte da cadeia alimentar, é altamente consumido por peixes que nós consumimos. Por mais que alguém não coma caranguejo, pode se alimentar de um peixe que consome o crustáceo. Se uma espécie some, outras são atingidas, pois o ciclo alimentar é interrompido”, explica Flávia Mochel. 


Foto de Capa: portaldopeixe.com
Revisão: Juliana Lavra Lugar: Cidade Universitária
Fonte: Liliane Cutrim




segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Instituto nacional dos mares sai até o fim do 1º semestre, diz secretário


Carlos Nobre, secretário de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento do MCTI (Foto: Eduardo Cesar/Fapesp)
Carlos Nobre, secretário de Políticas e Programas
 de Pesquisa e Desenvolvimento do MCTI
(Foto: Eduardo Cesar/Fapesp)
O projeto de criar no Brasil o primeiro centro nacional voltado à oceanografia deve sair do papel até o fim do primeiro semestre deste ano, de acordo com Carlos Nobre, secretário de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento do Ministério da Ciência e Tecnologia e Inovação (MCTI).

O climatologista disse ao G1, na última semana, que a proposta, apresentada no ano passado, tramita atualmente por ministérios, como o da Casa Civil. “É uma questão de semanas ou de alguns meses. Já está na fase final”, disse.

O novo instituto dos mares deve receber investimento de R$ 150 milhões nos primeiros quatro anos, montante que será destinado à construção das novas instalações e também para operacionalização dos centros.

Nobre explica que o novo órgão de pesquisa – que funcionará de forma parecida com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, o Inpe -- terá sedes espalhadas pelo litoral brasileiro, mas sua sede principal ficará em Brasília. Ele não especificou quantas unidades seriam, nem quais cidades receberiam um dos centros.

“O Brasil ainda não tem um órgão nacional de pesquisas oceânicas, sendo que elas ficam concentradas apenas no sistema universitário. A intenção é que o centro coordene o que já é feito dentro das universidades”.

Apoio de navios

Com foco no Oceano Atlântico Sul, a nova instituição poderá contar com a atual frota de navios oceanográficos que são utilizados pela Marinha e por outras universidades.

Entre eles estão as duas embarcações que auxiliam as operações cientificas e militares do Brasil na Antártica – os navios Almirante Maximiano e Ary Rongel – além do Alpha Crucis, que entrou em operação no ano passado e foi adquirido por US$ 11 milhões em parceria da Universidade de São Paulo com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).



Fonte: G1/Natureza

05 dicas verdes Cermangue


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segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Cientistas encontram nova espécie de peixe a 4,2 km no fundo do mar


Nova espécie de peixe da família 'Zoarcidae' descoberto por cientistas (Foto: Divulgação/NIWA/University of Aberdeen)

  
 Nova espécie de peixe da família 'Zoarcidae' é descoberta
 (Foto: Divulgação/NIWA/University of Aberdeen)
 
  
Cientistas da Universidade de Aberdeen, na Grã-Bretanha, fizeram uma expedição marítima ao norte da Nova Zelândia e exploraram um dos pontos mais profundos do planeta, recolhendo peixes e outros animais entre 1 km e 6,5 km abaixo do oceano.
 
Dezenas de espécies raras e com aspecto estranho foram encontradas pelos pesquisadores, que fizeram mais de 6 mil fotografias. Uma das descobertas foi uma nova espécie de peixe da família Zoarcidae, conhecido popularmente em inglês como "eelpout".
O animal foi encontrado a 4,2 km de profundidade e ainda não recebeu nome científico, de acordo com os pesquisadores.

Peixe da espécie 'Coryphaenoides yaquinae', descoberto pela primeira vez em certa região do Oceano Pacífico (Foto: Divulgação/NIWA/University of Aberdeen)
Peixe da espécie 'Coryphaenoides yaquinae.
(Foto: Divulgação/NIWA/University of Aberdeen)
Além disso, uma espécie rara, nunca antes identificada na região do Oceano Pacífico próxima da Nova Zelândia, foi identificada a 5,5 km de profundidade: a Coryphaenoides yaquinae. Foram usadas sondas com câmeras capazes de suportar grandes profundidades, assim como iscas para atrair os animais.

"Nós não estávamos seguros do que acharíamos nesta expedição a uma profundidade desconhecida. Nós queremos entender melhor como vivem os peixes de grandes profundidades e ficamos surpresos em ter encontrado uma nova espécie", disse o pesquisador Alan Jamieson, um dos líderes da expedição.

Equipe de cientistas segura peixes capturados em expedição (Foto: Divulgação/NIWA/University of Aberdeen)
Cientistas exibem peixes capturados em expedição
(Foto: Divulgação/NIWA/University of Aberdeen)
Enguia
Outro animal identificado foi um peixe com formato de enguia, da família Ophidiidae. Ele foi achado em profundidade recorde - de 3,5 km - segundo os cientistas. Mais de 100 peixes foram capturados durante a exploração.

"Entre esta expedição e outras que já foram realizadas, existe uma diferença: agora temos uma amostra de animais que vivem em uma profundidade que é maior do que a altura do Monte Everest", disse Jamieson.

"Os resultados da exploração em profundidade estão ajudando a entender a biodiversidade no fundo do mar nos arredores da Nova Zelândia, e entender os riscos potenciais das mudanças climáticas e de atividades humanas no futuro, como a exploração de minérios no fundo do mar", disse o cientista Malcolm Clark, do Instituto de Pesquisa da Água e da Atmosfera da Nova Zelândia.

Fonte: G1/Natureza

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Ocupação humana destruiu metade das zonas úmidas no século XX, diz TEEB


Zonas úmidas são cruciais manutenção dos ecossistemas
 Foto: Paulo Henrique Ziolli
Metade das áreas úmidas do planeta foi destruída pela ocupação humana no século XX, segundo o novo relatório da Iniciativa Economia dos Ecossistemas e Biodiversidade (TEEB, na sigla em inglês). O relatório foi apresentado no dia 2 de fevereiro, data em que se comemora o Dia Mundial das Zonas Úmidas. As áreas úmidas são regiões de transição entre os ecossistemas aquáticos e terrestres, como manguezais, lagos, pântanos e etc.
O documento aponta que grande parte das perdas ocorreu entre as décadas de 50 e 80. A Europa foi o continente que teve a perda mais significativa: entre 55-67% ao longo do século passado. A degradação continua ainda hoje, causada pela produção agrícola intensiva, irrigação, extração para uso doméstico e industrial, urbanização, infraestrutura e poluição, de acordo com o TEEB.
Importância
As zonas úmidas são cruciais na manutenção dos ecossistemas. Os manguezais, por exemplo, fornecem um enorme conjunto de serviços econômicos ao agirem como berçários de peixes e armazenadores de carbono, além de proporcionarem defesas poderosas contra enchentes e ciclones em uma época de elevação do nível dos oceanos. As árvores e arbustos, que crescem em habitats costeiros, também fornecem madeira resistente.
Além disso, as zonas úmidas são fundamentais na manutenção do ciclo da água, sendo esta essencial para todos os serviços dos ecossistemas, conforme enfatiza o documento. Atualmente, cerca de 884 milhões de pessoas, o equivalente a 12% da população mundial, carecem de água potável, enquanto outras 2,5 bilhões não têm acesso ao saneamento básico.

Fonte:  http://www.ecodesenvolvimento.org

Programa de Compensação e Reposição Florestal na Ilha do MA é iniciado no Rangedor

Espécies nativas que serão plantadas no Rangedor
O plantio de 50 mudas de espécies nativas, na área da Estação Ecológica do Sítio Rangedor marcou, na manhã de  (5), o início da implementação do Programa de Compensação e Reposição Florestal na Ilha de São Luís. As primeiras mudas da reposição florestal no Rangedor foram de cedro, jacarandá e aroeira, plantadas pelo vice-governador Washington Luís; pelo secretário de Estado de Meio Ambiente do Estado, Victor Mendes; e pelo gerente de Relações Institucionais da Vale, Dorgival Pereira. Cada uma delas recebeu o nome de quem realizou o plantio e representa, simbolicamente, o compromisso com a preservação ambiental nas Unidades de Conservação do Estado. 

Na área da Estação Ecológica do Sítio Rangedor serão plantadas 48 mil mudas. No Bacanga serão 289 mil, totalizando 337 mil mudas de 48 espécies nativas. Entre elas, estão mudas de bacuri, de pau d'arco amarelo e de cajá.  Essas espécies foram escolhidas porque contribuirão para manter as características da formação florestal da ilha de São Luís. "Esse programa é uma ação concreta. Recompor as florestas, preservar esses espaços ecológicos é fundamental para que nós possamos ter no futuro um equilíbrio ambiental. Essa ações da Sema com a Vale e com outras empresas são importantes para que possamos continuar fazendo a recuperação de áreas devastadas e que precisam ser preservadas. Essas ações são significativas e dão o tom do que queremos no estado, que é enfrentar a devastação ambiental", afirmou o vice-governador Washington Luís.

Programas como esse são de suma importância para os ecossistemas do Rangedor e do Bacanga explicou a superintendente de Biodiversidade e Áreas Protegidas da Sema, Clarissa Coelho. "O plantio das mudas proporcionará o restabelecimento de áreas degradadas onde o solo se encontra exposto e passível de assoreamento pela ação da chuva. A recomposição da cobertura florestal, além de proteger o solo, atrai a fauna que, aos poucos, devolve ao ambiente as qualidades ecológicas e atributos resguardados pelas Unidades de Conservação Estaduais", disse.
 
Na Estação Ecológica do Sítio Rangedor o Programa de Compensação e Reposição Florestal será implementado em uma área de cerca de 25 hectares. Antes do plantio de mudas o solo, que atualmente é pobre em nutrientes e apresenta altas taxas de erosão, será recuperado para não comprometer a sobrevivência das plantas. Em seguida, serão iniciadas as etapas de abertura das covas, adubação do solo e por fim o plantio das mudas.  No Parque Estadual do Bacanga uma área de 166 hectares será beneficiada.
 
 
 
Fonte: Sema/ MA