segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Justiça responsabiliza governo de SP por danos ambientais


           A Justiça responsabilizou o governo de São Paulo por danos ambientais no Complexo Estuarino Lagamar de Iguape-Cananeia. A região, que tem diversas áreas de proteção ambiental, perdeu as características originais após a construção do canal do Valo Grande. A grande infiltração de água doce reduziu expressivamente as áreas de mangue.
                     A barragem do Valo Grande está sendo construída desde a década de 1990 para reduzir danos ambientais. A última etapa da obra deve começar no segundo semestre deste ano, segundo previsão do Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE) do governo de São Paulo.
             De acordo com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), desde 1994, o processo de licenciamento da obra vem sendo protelado e as águas do Rio Ribeira continuam sendo despejadas na região norte do complexo, afetando atividades econômicas relevantes para municípios de baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), como a pesca e o turismo.
                      O Ministério Público de São Paulo alega que o governo estadual é omisso ao não tomarmedidas efetivas de fechamento do canal do Valo Grande. A ação civil pública movida pelo MP-SP sustenta que o canal provoca danos ambientais oriundos de processo erosivo e que acarreta grandes impactos e alterações nos manguezais e outros ecossistemas ambientais da região.
                  A decisão liminar da juíza da 2ª. Vara Judicial da Comarca de Iguape, Fernanda Politi, impõe a obrigatoriedade de dragagem no trecho do Rio Ribeira de Iguape, posterior à obra e ao fechamento do canal com a barragem.
                  “A situação [os danos causados ao meio ambiente] se perpetua até os dias de hoje, sendo necessária a intervenção judicial, ante a inércia por parte do requerido em apresentar solução definitiva para os danos causados”, concluiu a juíza.
                    A Justiça determinou que o governo de São Paulo faça a dragagem do Rio Ribeira de Iguape no trecho do Rio Ribeira Velho, devendo dar início imediato ao licenciamento ambiental respectivo, no prazo máximo de 30 dias. As obras de dragagem devem ser iniciadas em até 180 dias após a obtenção da licença.
                O governo estadual também deve retirar a vegetação não nativa existente no local e apresentar um projeto de recuperação das áreas de manguezais degradadas. Caso as medidas determinadas pela Justiça sejam descumpridas, o estado deverá pagar multa diária no valor de R$ 15 mil.
   


sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Cermangue confirma presença no COLACMAR 2011

Por Paiva Silva, Relações públicas-Cermangue

A Associação Latino-Americana de Pesquisadores em Ciências do Mar – ALICMAR e a Associação Brasileira de Oceanografia – AOCEANO, realizam a décima quarta edição do Congresso Latino-Americano de Ciências do Mar – XIV COLACMAR, de 30 de outubro a 04 de novembro de 2011, na cidade de Balneário Camboriú, litoral centro-norte do Estado de Santa Catarina, Brasil.
O Cermangue estará presente no evento, apresentando 05 trabalhos, listados abaixo.




1579
ESTRUTURA E DESENVOLVIMENTO DE UM BOSQUE DE MANGUEZAL IMPACTADO NA FOZ DO RIO DOS CACHORROS, ILHA DE SÃO LUÍS, MA.
Clovis Lira da Rocha Junior, Flavia Rebelo Mochel, Ivanilson Luís Alves Fonsêca
painel
1406
COMPOSIÇÃO, DISTRIBUIÇÃO E BIOECOLOGIA DE CARANGUEJOS ESTUARINOS (CRUSTACEA BRACHYURA) DO MUNICÍPIO DE ALCÂNTARA, MARANHÃO, BRASIL.
Ewerton Silva Gonçalves, Flavia Rebelo Mochel
painel
1247
FITOMASSA AÉREA DE UM MANGUEZAL NO ESTUÁRIO DO RIO DOS CACHORROS, SÃO LUÍS, MARANHÃO, BRASIL
Flavia Rebelo Mochel, Ivanilson Luis Alves Fonseca, Flavia Rebelo Mochel, Clovis Lira da Rocha Junior
painel
1235
USOS DOS RECURSOS DOS MANGUEZAIS NA PRAIA DO MANGUE SECO (ARAÇAGY), MARANHÃO, BRASIL: BASES PARA EDUCAÇÃO AMBIENTAL E GERENCIAMENTO COSTEIRO
Flavia Rebelo Mochel, MACIEL,R.F, ALVES, M.R, TANNUS, R.M., CORREIA, F.P, CARVALHO, D.L, LOPES, G.N, CAMPOS, A.E.
painel
1176
DISTRIBUIÇÃO E BIOECOLOGIA DA BOLACHA-DA-PRAIA Mellita quinquiesperforata (LESKE, 1778) NA PRAIA DO ARAÇAGI, MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ DE RIBAMAR, MARANHÃO, BRASIL.
camila chaves silva, Flávia Rebelo Mochel, Priscila Coelho Ribeiro, Jacyara Nascimento Corrêa, Jéssica Maria Fontenelle Mesquita
painel

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Mangue concentra mais CO2 que floresta na Amazônia

Relatório do IBGE aponta urgência da preservação das áreas alagadas e realiza balanço de 500 anos de devastação

02 de junho de 2011 | 0h 00


Felipe Werneck / RIO - O Estado de S.Paulo
   
   Estudo inédito divulgado ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revela que as maiores concentrações de carbono no solo da Amazônia estão em áreas de mangue, hoje ameaçadas pelas mudanças nas regras do Código Florestal aprovadas na Câmara. Nesses locais, a concentração de carbono em até 1 metro de profundidade chega a 250 toneladas por hectare. A média para o solo é de 95 t/ha.
    O resultado surpreendeu técnicos do IBGE, que previam uma concentração maior de carbono em áreas cobertas por florestas densas. "Foi uma surpresa", relatou a geógrafa Rosangela Garrido, do instituto. Para ela, o trabalho reforça a importância estratégica da conservação de manguezais e o seu papel no equilíbrio climático.
    Os mangues, classificados como Áreas de Preservação Permanentes (APPs) no atual Código, ficarão completamente desprotegidos caso o texto aprovado pelos deputados passe sem alterações no Senado. Durante a apresentação da publicação Geoestatísticas de Recursos Naturais da Amazônia Legal, o presidente do IBGE, Eduardo Nunes, disse que a divulgação dos dados ocorria em um "momento apropriado".
    Também foi verificada alta concentração de carbono em áreas de campinarana, vegetação típica da região do Alto Rio Negro. Hoje, não há proteção legal para campinaranas.
     Carbono. Estima-se que em 2002, ano de referência do estudo, havia 48 bilhões de toneladas de carbono no solo e 45 bilhões de toneladas na vegetação remanescente da região. No caso específico dos mangues - que apresentam maior concentração de carbono, mas relativamente ocupam parcela pequena de área -, o estoque era de 280 milhões de toneladas no solo. "Em média, o mundo emite 10 bilhões de toneladas de carbono oriundo de CO2 por ano", diz o engenheiro florestal André Almeida, do IBGE.
   Um dos principais méritos do estudo, diz ele, é a reconstituição dos estoques originais de recursos naturais da Amazônia. "O estoque de carbono que a gente teria originalmente na vegetação, de 51 bilhões de toneladas, equivale a cinco anos de emissões do mundo todo." Até 2002, 6 bilhões de toneladas de carbono foram eliminadas desse estoque por desmatamentos.
    No País, estima-se que 75% das emissões de CO2 sejam oriundas de mudanças no uso da terra. Segundo Almeida, o modelo usado no estudo é compatível com os inventários de emissões de gases de efeito estufa do Brasil.
   Água subterrânea. O IBGE também indicou que 45% de toda a água subterrânea potável do País está concentrada na Amazônia Legal. As maiores áreas de aquíferos porosos ficam no Amazonas, em Mato Grosso e no Pará. Na região, 12% do território estão sujeitos a inundações, até mesmo áreas urbanas..
   

terça-feira, 23 de agosto de 2011

O manguezal e sua fauna




  Por: Sérgio de Almeida Rodrigues     
      As florestas de mangue já atraíram a atenção dos antigos biólogos por serem florestas que crescem nas águas rasas do mar. Devido a várias propriedades de estrutura e funcionamento, este ecossistema ocupou as áreas costeiras protegidas dos oceanos e mares tropicais. Tipicamente, o manguezal se encontra na zona entre marés.
     O Brasil tem uma das maiores extensões de manguezais do mundo: desde o Cabo Orange no Amapá até o município de Laguna em Santa Catarina. Hoje em dia o manguezal ocupa uma superfície total de mais de 10.000 km² , a grande maioria na Costa Norte. O Estado de São Paulo tem mais de 240 km² de manguezal. No passado, a extensão dos manguezais brasileiros era muito maior: muitos portos, indústrias, loteamentos e rodovias costeiras foram desenvolvidos em áreas de manguezal.
   Ao contrário de outras florestas, os manguezais não são muito ricos em espécies, porém, destacam-se pela grande abundância das populações que neles vivem. Por isso podem ser considerados uns dos mais produtivos ambientes naturais do Brasil.
    Somente três árvores constituem as florestas de mangue: o mangue vermelho, o mangue seriba e o mangue branco. As árvores são acompanhadas por um pequeno número de outras plantas, tais como a samambaia do mangue, o hibisco e a gramínea Spartina. Ricas comunidades de algas crescem sobre as raízes aéreas das árvores, na faixa coberta pela maré. Pelo contrário, os troncos permanentemente expostos e as copas das árvores são pobres em plantas epífitas.
   Quanto à fauna, destacam-se as várias espécies de caranguejos, formando enormes populações nos fundos lodosos. Nos troncos submersos, vários animais filtradores, tais como as ostras, alimentam-se de partículas suspensas na água. A maioria dos caranguejos é ativa na maré baixa, enquanto os moluscos alimentam-se durante a maré alta. Uma grande variedade de peixes penetra nos manguezais na maré alta. Muitos dos peixes que constituem o estoque pesqueiro das águas costeiras dependem das fontes alimentares do manguezal, pelo menos na fase jovem. Diversas espécies de aves comedoras de peixes e de invertebrados marinhos nidificam nas árvores do manguezal. Alimentam-se especialmente na maré baixa, quando os fundos lodosos estão expostos.
   Os manguezais fornecem uma rica alimentação protéica para a população litorânea brasileira: a pesca artesanal de peixes, camarões, caranguejos e moluscos é, para os moradores do litoral, a principal fonte de subsistência.
  O manguezal foi sempre considerado um ambiente pouco atrativo e menosprezado, embora sua importância econômica e social seja muito grande. No passado, estas manifestações de aversão eram justificadas, pois a presença do mangue estava intimamente associada à febre amarela e à malária. Embora estas enfermidades já tenham sido controladas, a atitude negativa em relação a este ecossistema perdura em expressões populares onde a palavra mangue, infelizmente, adquiriu o sentido de desordem, sujeira e local suspeito. A destruição gratuita, a poluição doméstica e química das águas, derramamentos de petróleo e aterros mal planejados, são os grandes inimigos do manguezal.
        Fonte: http: //www.usp.br

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

UFMA sedia a XXIII Semana Nacional de Oceanografia



O tema da edição desse ano é “Ecossistemas costeiros tropicais: potencialidades, riscos e desafios”

      A Universidade Federal do Maranhão está sediando, desde a última segunda-feira dia 8, a XXIII Semana Nacional de Oceanografia, no Campus do Bacanga, em São Luís. O tema da edição desse ano é “Ecossistemas costeiros tropicais: potencialidades, riscos e desafios” e se estenderá até a sexta-feira, dia 12 de agosto. Estão envolvidos o Prof. Dr. Marco Valério Jansen Cutrim (chefe do Dept. de Oceanografia de Limnologia), o Prof. Dr. Ricardo Luvizoto (Coordenador do Curso de Oceanografia), Prof. Dr. Ricardo Barbieri (Coordenador do Programa de Pós-Graduação “Sustentabilidade de Ecossistemas”), Prof. Dr. Paulo Calvacanti (Lab. de Geoquímica), o coordenador geral do evento Prof. Dr. Antônio Carlos Leal da Cunha, além da secretária geral Vivian Sales, recém-formada do Curso de Oceanografia.
   O evento está dando enfoque às características regionais do litoral maranhense (reentrâncias, Golfão, Lençóis e o Delta), o que ajudará a delinear estudos e pesquisas sobre a região, quanto às potencialidades e como usá-las, além de discutir a respeito dos desafios encontrados para a preservação da área.
      A XXIII Semana Nacional de Oceanografia está sendo realizada em diversas dependências da UFMA, entre elas os prédios do CCBS, CCH e Centro de Convenções Paulo Freire. O objetivo é integrar a comunidade de oceanógrafos (estudantes e professores) através da interação e o intercâmbio de informações e experiências entre os participantes.
      A SNO 2011 conta com a presença de pesquisadores e profissionais da área de Oceanografia de várias partes do país, entre eles o Prof. Dr. Audálio Rebelo da UFRJ, Prof. Dr. Salvatore Siciliano da FIOCRUZ e o Prof. Dr. Gustavo Goulart Moreira Moura da USP. Além disso, conta também com a participação de dois alunos Mestrandos da Wageningen University (Holanda), o Geert-Willen Arentsen e o Toon Roosen, que estão desenvolvendo sua dissertação no estado do Maranhão e têm como orientadora a Dra. Larissa Barreto, da UFMA.
      A programação é constituída por mesas-redondas, minicursos, oficinas, apresentações de trabalhos científicos, mostra de cinema, vivências de campo, reuniões para discutir assuntos pertinentes da profissão, jogos esportivos universitários, eventos culturais e uma excursão para a cidade de Barreirinhas (Lençóis Maranhenses) nos dias 13 e 14.
       O calendário completo de atividades da XXIII SNO está disponível no site do evento:
http://www.xxiiisno.ufma.br

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

"lha da Ciência", laboratório de divulgação científica - LDC

Estudantes realizam visita em Laboratório da UFMA
   
    O Laboratório Ilha da Ciência, que tem coordenação do Prof. Dr. Antônio Oliveira, vem aumentando mensalmente o número de visitantes. No primeiro semestre foram recebidos alunos do Ensino Médio do Centro Educacional Arco Iris, ICARO - Sistema de Ensino, Escola Básica: Maria José Vaz dos Santos (ensino fundamental), e do IFMA – Instituto Federal do Maranhão, assim como vários estudantes do nível superior de diversos cursos. Os calouros dos cursos de Física, Ciências da Computação e de Engenharia Elétrica foram alguns que visitaram o Ilha da Ciência.

     O Laboratório de Divulgação Científica (LDC) “Ilha da Ciência” também foi visitado por alunos e professores das escolas da rede pública de educação básica, durante a realização do Programa Novos Talentos que visa à inclusão social e desenvolvimento da cultura científica, ocorrido nas últimas semanas no Centro de Ciências Exatas e Tecnologia – CCET.

    Este programa contou com diversas palestras, visitas em laboratórios de pesquisa e aulas práticas, como a visita ao manguezal sob a orientação do Prof. Dr. José Maria Ramos dos Santos, demonstrando a física existente nos vegetais, e o minicurso Construindo Experimentos de Física com materiais alternativos ministrado pelo prof. MSc. Carlos Cesar Costa, do Campus IFMA Codó, que através de experimentos simples com materiais alternativos tornam o ensino da área de física clássica e quântica mais dinâmico.

     Durante as visitas ao LDC os estudantes do Programa de Educação Tutorial (PET) e os da Iniciação Científica fizeram uma breve explicação sobre todos os experimentos produzidos no Laboratório, tirando dúvidas e motivando os estudantes ao conhecimento da ciência.

Lugar: Campus do Bacanga
Fonte: Camila Carneiro/ASCOM

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Semana Nacional de Ciência e Tecnologia-SNCT

Por Paiva Silva, Relações públicas-Cermangue

            A Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT) acontece no Brasil desde 2004. Ela tem tido um êxito grande com uma participação crescente de pessoas e de instituições de ensino e pesquisa. Em 2010, foram realizadas cerca de 14.000 atividades, em 500 municípios brasileiros.
            Com a finalidade de mobilizar a população, em especial crianças e jovens, em torno de temas e atividades de Ciência e Tecnologia (C&T), valorizando a criatividade, a atitude científica e a inovação, a SNCT pretende mostrar a importância da C&T para a vida de cada um e para o desenvolvimento do país, possibilitando que a população brasileira conheça e discuta os resultados, a relevância e o impacto das pesquisas científicas e suas aplicações.
            Em 2010, a SNCT, em São Luís-MA, e em alguns municípios do Estado, contou uma rica e diversificada programação: com tendas da ciência em praças públicas; feiras de ciência; oficinas e palestras científicas. A Tenda dos Manguezais levou à Praça Maria Aragão, no Centro Histórico de São Luís, a divulgação científica dos manguezais com os  trabalhos realizados pelo LAMA, Laboratório de Manguezais do Departamento de Oceanografia e Limnologia  da UFMA. A coordenadora Profa. Dra. Flávia Mochel contou com a colaboração dos estagiários e bolsistas do PIBIC do LAMA. Também alguns alunos do Curso de Oceanografia da UFMA colaboraram como monitores durante todo o evento. 

            
Neste ano, a semana ocorrerá entre 17 e 23 de outubro. O tema principal será: “Mudanças climáticas, desastres naturais e prevenção de risco”. Além de promover inúmeras atividades de divulgação científica em todo o país, serão estimulados na SNCT 2011 a difusão dos conhecimentos e o debate sobre as estratégias e maneiras de se enfrentar o grande desafio planetário das mudanças climáticas e de prevenir riscos decorrentes de desastres naturais e de situações criadas pela ação humana.
           O Cermangue tem presença confirmada no evento. Fique ligado em tudo o que vai acontecer na SNCT 2011, aqui no nosso blog.

Veja mais em: http://flaviamochel17.blogspot.com/2011/07/snct-2010-tenda-dos-manguezais-iv.html

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

UFMA sediará 64ª Reunião Anual da SBPC


A capital do Maranhão, São Luís, será a cidade anfitriã da 64ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), a ser realizada em julho de 2012 na Universidade Federal do Maranhão (UFMA). O evento integrará as comemorações dos 400 anos do município, reconhecido pela UNESCO como patrimônio da Humanidade.

         Uma delegação da prefeitura de São Luís e do governo estadual participou da cerimônia de encerramento da 63ª Reunião Anual da SBPC, realizada em meados de julho na Universidade Federal de Goiás (UFG), em Goiânia. Na ocasião, estavam presentes a presidente da SBPC, Helena Nader; o diretor da SBPC, José Antonio Aleixo da Silva; o reitor da UFG, Edward Madureira Brasil, e outros integrantes da Comissão Organizadora Local.

        De São Luís, vieram o secretário adjunto de Ciência e Tecnologia do Estado do Maranhão, Almir Coêlho Sobrinho, representando a governadora maranhense Roseana Sarney; o prefeito de São Luís, João Castelo Ribeiro Gonçalves; o reitor da UFMA, Natalino Salgado Filho; o vice-reitor da UFMA, Antonio José da Silva Oliveira; e a presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Maranhão (FAPEMA), Rosane Nassar Meireles Guerra.

        O reitor da UFMA, Natalino Salgado Filho, afirmou que não medirá esforços para proporcionar um evento que atenda aspirações da comunidade científica em 2012. O secretário adjunto de C&T do Estado do Maranhão, Almir Coelho Sobrinho, colocou o governo do Estado à disposição para fazer as parcerias necessárias para a realização do encontro. Já o prefeito de São Luís, João Castelo Ribeiro Gonçalves, destacou que colocará a 64ª Reunião Anual da SBPC como um dos eventos mais importantes nas comemorações dos 400 anos da cidade.

       O prefeito trouxe em sua comitiva outros secretários municipais, como forma de demonstrar, para a SBPC e todos os parceiros, a importância que São Luís dará a esse encontro. “Vieram para prestigiar esse encontro e, junto comigo, dizer a todos que decidiram pela reunião em nossa cidade o nosso muito obrigado pela confiança”, declarou.

 Matéria adaptada, retirada da página do SBPC Brasil