domingo, 22 de janeiro de 2012

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Um 2012 sustentável a todos


Por Paiva Silva
imagem de Fábio Pestana
Amigos, seguidores, colaboradores e parceiros do Cermangue. Inicia-se um novo ano, momento mais que oportuno para revermos atitudes, ações e replanejá-las para este novo momento.
No cenário atual, em que as catástrofes ambientais causam destruição por todas as partes do mundo, mais do que nunca devemos assumir a responsabilidade de nos retratarmos com a natureza e repararmos o mínimo dos danos causados a ela por nós.
A perpetuação da espécie humana depende do que temos feito e vamos fazer em prol do planeta, doravante. Esperar que as autoridades decidam pelo nosso futuro e ficarmos acomodados, estáticos aos absurdos que estão acontecendo é uma atitude nada coerente  com um cidadão consciente.
O Centro de Recuperação de Manguezais (Cermangue) aposta na sua mobilização por um planeta sustentável e conta com a sua participação nas atividades a serem desenvolvidas neste ano. A você que, neste primeiro ano de projeto, nos contemplou com a sua importantíssima visita à nossa página, agradecemos e o convidamos a continuar acompanhando e colaborando com o nosso trabalho.

Um sustentável 2012 a todos!

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

No Brasil, florestas dão lugar a usinas


Nem bem começou 2012 e o governo brasileiro já deu mostras de que a bandeira verde, inflada por conta da Rio+20, é mais uma fantasia para gringo ver. A Conferência é o principal tema da agenda ambiental deste ano, e os olhos estão voltados para o país. Mesmo com tal pressão, o Planalto parece não estar se importando muito e começou o ano dando mais motivos para manchar sua imagem aqui dentro e lá fora. A Medida Provisória que reduziu os limites de três Parques Nacionais na Amazônia em agosto passado (MP Nº 542) foi editada e, no novo texto, mais uma quantidade considerável de área de floresta, aproximadamente 75.630 hectares, foi perdida, incluindo a alteração dos limites de quatro outras unidades de conservação.
A MP Nº 558, publicada na edição desta sexta-feira (6) do Diário Oficial da União, dita que o Parque Nacional da Amazônia, que já tinha perdido 28.000 hectares em agosto, passando a 1.089.436 hectares, seja ainda mais reduzido. Ele possui agora 1.070.736 hectares. Os Parques Nacionais dos Campos Amazônicos e Mapinguari, alterados à época, mantiveram as mesmas medidas da última MP.
Já as Florestas Nacionais de Itaituba I e Itaituba II, ambas no Pará, perderam, respectivamente, 7.705,34 e 28.453,35 hectares. A Floresta Nacional do Crepori, no mesmo estado, perdeu uma área aproximada de 856,12 hectares. Da Área de Proteção Ambiental do Tapajós, localizada nos municípios de Itaituba, Jacareacanga, Trairão e Novo Progresso, também no Pará, foram retirados mais 19.915,88 hectares.
A retirada dessas novas áreas de floresta teve como motores principais a atividade mineradora e a facilitação às obras das Hidrelétricas de Tabajara, São Luiz do Tapajós e Jatobá, que fazem parte do projeto do complexo do rio Tapajós. A parcela retirada dessas unidades de conservação será possivelmente inundada pelos lagos das usinas ou devastada pela construção dos canteiros de obras. De acordo com o texto da MP, as áreas que, eventualmente, não forem atingidas pela cota de inundação serão reintegradas às unidades das quais foram removidas. Mas a prioridade, não tenha dúvida, são as usinas.
Fonte: Greenpeace