Zonas úmidas são cruciais manutenção dos ecossistemas Foto: Paulo Henrique Ziolli |
Metade das áreas úmidas do planeta foi destruída pela ocupação humana no século XX, segundo o novo relatório da Iniciativa Economia dos Ecossistemas e Biodiversidade (TEEB, na sigla em inglês).
O relatório foi apresentado no dia 2 de fevereiro, data em que se
comemora o Dia Mundial das Zonas Úmidas. As áreas úmidas são regiões de
transição entre os ecossistemas aquáticos e terrestres, como
manguezais, lagos, pântanos e etc.
O documento aponta que grande
parte das perdas ocorreu entre as décadas de 50 e 80. A Europa foi o
continente que teve a perda mais significativa: entre 55-67% ao longo do
século passado. A degradação continua ainda hoje, causada pela produção
agrícola intensiva, irrigação, extração para uso doméstico e
industrial, urbanização, infraestrutura e poluição, de acordo com o
TEEB.
Importância
As zonas úmidas são
cruciais na manutenção dos ecossistemas. Os manguezais, por exemplo,
fornecem um enorme conjunto de serviços econômicos ao agirem como
berçários de peixes e armazenadores de carbono, além de proporcionarem
defesas poderosas contra enchentes e ciclones em uma época de elevação
do nível dos oceanos. As árvores e arbustos, que crescem em habitats
costeiros, também fornecem madeira resistente.
Além disso, as
zonas úmidas são fundamentais na manutenção do ciclo da água, sendo esta
essencial para todos os serviços dos ecossistemas, conforme enfatiza o
documento. Atualmente, cerca de 884 milhões de pessoas, o equivalente a
12% da população mundial, carecem de água potável, enquanto outras 2,5
bilhões não têm acesso ao saneamento básico.
Um comentário:
é uma pena que o seres humanos estejam destruindo a natureza....
Postar um comentário