Por Rafaela Ribeiro
Notícia alterada em 08/05/2012
A
falta de água potável no sertão nordestino está deixando de ser um problema sem
solução. O Programa Água Doce - Água para Todos, coordenado pelo Ministério do
Meio Ambiente (MMA) em parceria com
instituições federais, estaduais, municipais e sociedade civil, estabele uma
política pública permanente de acesso à água de boa qualidade para consumo
humano.
A
Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do MMA promove, até hoje, quarta-feira
(09/05), uma oficina de planejamento do Programa Água Doce, com a finalidade de
compartilhar informações e estratégias relacionadas à execução dos convênios,
planejar as ações de modo a efetivar e potencializar os objetivos, além de
integrar as equipes e parceiros envolvidos.
ESCASSA
E IRREGULAR
A
região do semiárido brasileiro ocupa 10% do território nacional e abriga
população de 21 milhões de pessoas. Na maior parte do ano falta água, já que a
ocorrência de chuvas é escassa e irregular. A água subterrânea, extraída de
poços, é imprópria para consumo devido ao alto teor de sal.
Proporcionar
a essa população água boa para beber, tomar banho, irrigar plantas, criar
peixes e alimentar animais virou realidade com a implantação da tecnologia que
transforma água salobra em potável e reaproveita os resíduos do processo. A
técnica ajuda a preservar o meio ambiente e gerar renda para os agricultores.
Para
melhorar a situação de falta de água potável no sertão do nordeste, ao longo
dos anos foram instaladas nas comunidades rurais máquinas dessalinizadoras para
tratar a água salgada e torná-la potável. Mas o que era para ser uma solução
virou outro problema. Além da dificuldade de manutenção dos equipamentos, os
dessalinizadores geram um concentrado salino ao fazerem o tratamento da água. O
resíduo, ao cair no solo, torna a terra improdutiva e contamina o lençol
freático.
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