São Luís, 31 de março.
Por Paiva Silva
Por Paiva Silva
Na tarde de terça-feira, 27 de março,
foi a vez do Colégio Universitário (Colun-UFMA) receber a caravana Cermangue. A
apresentação (que fez parte da programação de aniversário do Centro) foi a
convite da professora geógrafa, Rosalva de Jesus dos Reis.
Segundo a professora, a ideia de
procurar o Cermangue surgiu depois que o seu projeto, “Ocupação dos Manguezais
Ludovicenses”, foi aprovado pela Fapema (Fundação de Amparo a
Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão). Rosalva
disse que, a princípio sua intenção era apenas buscar referencial teórico para
os seus alunos bolsistas, junto à professora Flávia Mochel, por ela ser da UFMA
e já desenvolver, há muito tempo, trabalhos voltados para essa temática. Mas
que ao falar com a pesquisadora, esta ficou muito empolgada em manter uma
parceira com o Colun, e de imediato propôs uma oficina no colégio, que
aconteceu durante toda a tarde do dia 29.
Como já é tradição, o grupo fisgou a
atenção dos participantes, levando informações importantes, de forma lúdica,
divertida e agradável. Abrindo a oficina, a exibição do Cine Socioambiental “Curta o Mar”, deixou
todos os olhares atentos e curiosos. Em seguida, a palestra “Mudanças
Climáticas Global com enfoque regional”, ministrada por Flávia Mochel, trouxe
reflexões a respeito dos desastres ambientais, consequentes das ações humanas,
focando sempre a realidade de São Luís. O Viveiro virtual, como sempre, fez o
maior sucesso, e não houve quem não quisesse registrar sua participação,
plantando sua muda. E por fim, o jogo da memória Cermangue colocou todo mundo para exercitar o cérebro numa competição para ver quem conseguia montar o
quebra-cabeça primeiro. No final, todas as equipes levaram de brinde, um quite
do jogo.
E, finalizando os trabalhos, não
poderia ter sido diferente: a equipe colocou todo mundo para mexer o esqueleto,
ao som envolvente da dança do caranguejo. E assim, mais uma vez, o Cermangue
fez o seu dever de casa, promovendo educação ambiental, de forma singular, o
que já é característica marcante do centro.
A professora Rosalva disse ter ficado
maravilhada com a oficina, e que deseja que esta parceria entre o Colun e o
Cermangue se fortaleza ainda mais. “A oficina foi maravilhosa: os alunos
puderam ter contato com informações que ainda não tinham, como por exemplo, o
viveiro de mangue, algo que até mesmo para determinados profissionais, é uma
novidade. Portanto, são informações que se somam, são experiências partilhadas,
que fizeram, com certeza, com que todos os alunos saíssem instigados a buscar
mais e a se questionarem de como poderiam se inserir nesse contexto. Acho
superinteressante esta parceria e, gostaria muito de ter o Cermangue aqui
novamente, pois além dos alunos do curso técnico e dos bolsistas, temos também
todo o alunado que necessita também estar em contato com essa temática. E essa
forma lúdica do centro fazer educação ambiental, torna-se muito interessante,
pois atrai e envolve a moçada”, disse.
Veja as fotos da oficina na galeria de fotos.
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