Nas lamas dos manguezais, a busca do conhecimento lapidado pelo tempo e em contínua transformação. As múltiplas histórias tecidas na trama das raízes e nas miríades de conchas nas praias. Assim é o manguezal. Assim é essa vida de pesquisadora que eu levo, lavo, louvo, cozinho e costuro, em casas de argila sob o céu salpicado de folhas e estrelas.
sexta-feira, 9 de dezembro de 2011
Armadilhas são encontradas no manguezal
Notícia retirada de: http://www.marataizes.com.br
Em uma ação de fiscalização no manguezal do estuário do rio Benevente, realizada no dia (07) no município de Anchieta, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e da Guarda Civil Municipal, foram apreendidas cerca de 140 armadilhas, chamadas popularmente de “ratoeiras" e cerca de 20 dúzias da espécie Cardisoma guanhumi, popularmente conhecida como guaiamum. Os catadores esvaziaram o local com a presença das equipes, deixando as armadilhas e os guaiamuns. Os crustáceos foram soltos imediatamente.
Conforme informações da Secretaria de Meio Ambiente, essa ação está baseada na portaria nº 53 de 30 de setembro de 2003 expedida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), que proíbe a captura, a manutenção em cativeiro, o transporte, o beneficiamento, a industrialização o armazenamento e a comercialização da espécie Cardisoma guanhumi.
Segundo o Secretário da pasta, Pablo Merlo Prata, a Secretaria e a Guarda Municipal realizam regularmente a fiscalização à cata do guaiamum e do caranguejo uca nos período de defeso. “As ações de fiscalização serão intensificadas durante o período de andada dos caranguejos”, alerta Pablo.
De acordo com o gerente estratégico da Guarda Civil Municipal, Sebastião Tomé Batista Freire, a ação em conjunto é uma forma eficiente de monitorar o manguezal e evitar crimes ambientais.
A chamada andada dos caranguejos é o período de reprodução das espécies que ocorre todos os anos entre os meses de janeiro e abril. “A cata indiscriminada do guaiamum e do uçá, durante o defeso e a andada prejudica a sobrevivência das espécies, podendo causar uma diminuição nos estoques para a cata dos crustáceos, e consequentemente, prejudicar as famílias que dependem desta atividade”, lembra o secretário.
Fonte: Comunicação Social Prefeitura Municipal de Anchieta
quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
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