terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Mudanças climáticas ameaçam a vida nos oceanos


O aumento de gases poluentes na atmosfera, principalmente o dióxido de carbono (CO2) gerado pela atividade humana, contribui para o aquecimento e a acidificação dos oceanos, ameaçando os ecossistemas aquáticos.
O Futurando desta semana mostra uma reportagem sobre o aumento da poluição sonora nos oceanos e mares causada pelo homem. Pesquisadores tentam desenvolver novas tecnologias para minimizar o problema, no entanto, esse é apenas um dos fatores que colocam em risco a vida aquática. Entre eles, há outros dois que são imperceptíveis à maioria das pessoas, mas que também representam uma grande ameaça: a acidificação e o aquecimento dos oceanos, ambos caudados pela emissão excessiva de dióxido de carbono (CO2).
Assim como a pesca predatória, o descarte de lixo, os vazamentos de produtos químicos, entre outros, o aumento na acidez e elevação da temperatura da água também resulta da ação humana. Mas nesse caso, de forma indireta, porque esses fenômenos ocorrem devido às mudanças climáticas – em parte pelo acúmulo de CO2 na atmosfera.
Aquecimento
A industrialização trouxe muitos benefícios para humanidade, mas também problemas, entre eles, a emissão de gases poluentes. Estes retêm o calor irradiado pela superfície da terra, potencializando o aquecimento global e, consequentemente, da água dos oceanos. Na realidade, esse processo é natural e mantém a face da terra aquecida, no entanto, o excesso desses gases aumenta o calor retido e desequilibra o meio ambiente.
O principal gás gerado é o CO2. Na era glacial sua concentração na atmosfera era de aproximadamente 200 ppm (partes por milhão), antes da Revolução Industrial era de 285 ppm e, hoje em dia, chega a 390 ppm em algumas regiões do planeta.
O oceano absorve por volta de 93% do aquecimento global, amenizando os efeitos em terra firme. Mesmo assim a temperatura no mar aumentou 0,4 ºC desde 1950.
Isso causa um fenômeno chamado de estratificação – as camadas superiores de água não afundam e não se misturam com as inferiores – e assim não há uma circulação de nutrientes, afetando a vida marinha como um todo.

Fonte: Terra

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